A Redução do Poder de Compra das Famílias que Vivem em Portugal
Nos últimos 2 anos, Portugal tem enfrentado desafios econômicos significativos, com um dos maiores impactos sendo a subida da EURIBOR e a inflação. Esses dois fatores têm afetado diretamente o cotidiano das pessoas, resultando na subida dos preços e na perda do poder aquisitivo.
A EURIBOR (Euro Interbank Offered Rate) é uma taxa de juros referencial utilizada pelos bancos europeus para determinar os juros em empréstimos e créditos hipotecários. Quando a EURIBOR sobe, os custos de financiamento aumentam, afetando diretamente os consumidores que possuem empréstimos e hipotecas com taxas variáveis. Com a subida da EURIBOR, os encargos mensais desses empréstimos aumentam, reduzindo o poder de compra das famílias.
A maioria dos contratos hipotecários em Portugal são vinculados a taxa variável da EURIBOR, fazendo com que os contratos e valores sejam revistos a cada 12, 6 ou 3 meses. Como exemplo, a EURIBOR 12 meses, há 2 anos, encontrava-se em -0,488%.
Hoje, a mesma taxa encontra-se a 4,145%. Além da Taxa EURIBOR, temos hoje outro importante “vilão” quanto as finanças familiares: a inflação.
A inflação é o aumento geral dos preços dos bens e serviços ao longo do tempo. Quando a inflação sobe, o poder de compra do dinheiro diminui, já que é necessário gastar mais para adquirir os mesmos produtos e serviços. O aumento dos preços afeta diretamente o dia a dia das pessoas, já que os gastos básicos, como alimentação, habitação e transporte, se tornam mais caros. O salário médio muitas vezes não acompanha o ritmo do aumento dos preços, resultando em uma perda do poder de compra. Isso significa que as pessoas precisam gastar uma maior proporção de seus rendimentos com despesas essenciais, deixando menos recursos disponíveis para investir, poupar ou desfrutar de atividades de lazer.
Quanto à inflação, não temos muita atuação, pois é um assunto tratado pelas entidades governamentais. Mas quanto ao aumento das prestações habitacionais, há algo que pode ser feito. A qualquer momento é possível buscar uma alternativa ao seu contrato junto a outra instituição financeira, que poderá propor-lhe uma melhor condição.
Na UAI, dispomos de um a serviço voluntário de aconselhamento financeiro. Entre em contato e agende seu horário.
Claudia Gontijo
Gestora empresarial e intermediária financeira