Foi Quando Conheci o Algarve

Foi Quando Conheci o Algarve

Vilas com casinhas brancas, chaminés típicas, dunas, falésias, areal dourado, barcos e iates por todos os lados; 200 Km de praia de água cristalina, ora verde ora azul, onde o sol é tão certo quanto o frio da água.

Como o mar foi capaz de esculpir aquelas encostas de forma tão perfeita? É tão impressionante que parece imagem do outro mundo. E aquelas que surgem no meio do mar? Sim, grutas gigantescas surgem no meio da água.

Esse é o Algarve, no litoral sul de Portugal, a região perfeita e que agrada todo tipo de turista, Se procura por vida noturna e animação, experimente conhecer Lagos e Albufeira. Se busca mais tranquilidade e menos badalação, Sagres é ideal. É curioso e tem um interesse aguçado por história?

Minha sugestão é visitar Silves, a antiga capital dos mouros…

Algarve é um destino de praias, portanto o verão ainda é a melhor época para se visitar. Nós estivemos no Algarve no final de julho e encontramos muito sol, esplanadas repletas de gente e as cidades funcionando a todo vapor, mas longe de turistas se acotovelando com a super lotação. Fique tranquilo, “aqui há um sol pra cada um”.

A dica é escolher uma cidade como base para se fixar durante os dias da viagem. Nossa escolha foi Albufeira, por ser mais central e uma das mais badaladas cidades do Algarve. Aqui destaco algumas das praias que mais gostamos em Albufeira: Praia de Santa Eulália, Praia da Falésia, Praia do Evaristo e as centrais Peneco e Pescadores.

Mais a leste e não muito distante de Albufeira, você tem Vilamoura, considerada uma das maiores estâncias de lazer da Europa. Sua marina, sendo a maior do país, é o epicentro da cidade, inclusive foi aqui que pegamos um barco para nosso passeio pela costa. Aliás, partir para descobrir o Algarve pelo mar é quase que obrigatório para quem visita a região.

Seguindo mais para a costa ocidental encontramos Lagos e arredores. As praias mais cênicas estão por aqui: Praia de Dona Ana, Praia do Camilo, Meia Praia e a cinematográfica Ponta da Piedade.

O acesso à maioria das praias do Algarve se dá por uma descida entre as rochas, geralmente com escadas de madeira com seus pra lá de 200 degraus. É preciso encara, não tem opção. Por vezes, o ar irá lhe faltar no meio do caminho: não pelo esforço da escada, mas pelo visual surpreendente que se tem dali.

As praias mais incríveis são as menores, como a do Camilo, Ponta da Piedade, da Marinha… e se sua viagem for na alta temporada, sugiro que chegue cedo, caso contrário será difícil encontrar um espaço na areia.

Não preciso dizer que a melhor forma de explorar o Algarve é de carro, não que seja impossível recorrer ao transporte público, mas o carro facilita imenso o deslocamento, principalmente para as praias mais exclusivas.

Também não espere por praias repletas de bares e estruturas para turistas, muito pelo contrário, a maioria não tem comes e bebes para vender, o que acho ótimo, pois, desta forma, preserva o ambiente e evita o acúmulo de lixo. Se bater a fome, basta uma caminhadinha para fora da areia da praia que logo você irá se deparar com bons bares e restaurantes.

Para não dizer que não encontramos nenhum ambulante por ali, vimos vendedores de “Bolas de Berlim”, e acredite, num finalzinho de tarde quando a fome já está gritando, as Bolas de Berlim caem como uma luva.

Ainda sobre as impressionantes rochas esculpidas pelo mar, a mais famosa é, sem dúvida, o Algar de Benagil. Uma gruta em forma de “U” com um grande buraco no teto, por onde se dá a entrada da luz: e o espetáculo está formado!

Para chegar no Algar de Benagil, somente pelo mar. Por isso são várias as ofertas de passeios de barcos e caiaques. Alguns mais corajosos se aventuram a nadar, mas por ser um mar bastante agitado, não acho uma boa ideia.

Aproveitamos um dia e fomos até Sagres, 86 Km distante de Albufeira. Ali encontramos um Algarve muito mais tranquilo. Começamos nosso passeio pela deliciosa Vila de Bispo, conhecida como a vila do “Algarve Raiz”, que foi bem fácil de entender a expressão;. Estávamos diante de uma vila bem pacata, bastante ventosa, com suas casinhas brancas, ruas de pedras e as típicas chaminés algarvias.

Em sua passagem pela Vila do Bispo, não fuja de provar o famoso crustáceo da região, o perceves. A aparência pouco apelativa pode até assustar num primeiro momento, mas é saboroso, vai por mim.

Da Vila do Bispo seguimos para Sagres, na ponta mais sudoeste da Europa e de onde partiram os navegadores portugueses no século XV.

E quando você pensa que nada mais te impressiona, você chega em Sagres. Penhascos imensos, praias cinematográficas e uma fortaleza que vale mesmo a visita. Em Sagres as temperaturas são mais frescas que no restante do Algarve, graças aos ventos vindo do Atlântico.

Ficamos 8 dias no Algarve e já adianto que deixamos muito para visitar por total falta de tempo. Diria que é praticamente impossível conhecer a região numa única passagem. Ainda bem, pois pretendemos voltar muito para lá.

O Algarve pode ser um destino de luxo, de grandes resorts com campos de golfe e marinas milionárias, mas também um roteiro econômico, distante do óbvio e mais próximo de cantos surpreendentes.

Aqui há oferta para todos os gostos e bolsos.

Mas você sabe qual é o melhor do Algarve?

É ser de Portugal.

Sou a Cristina Hossu, uma apaixonada por novos roteiros e sempre pronta para compartilhar minhas experiências em viagens. Meu objetivo maior é inspirar pessoas a viajar pelo mundo e poder criar sonhos.

Meu objetivo maior é inspirar pessoas a viajar pelo mundo e poder criar sonhos.

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